<h1 dir="ltr">O que é o câncer de mama?</h1> O câncer de mama é uma doença em que a multiplicação desordenada de células anormais da mama gera um tumor. No mundo, é um dos três tipos de câncer de maior incidência, ao lado do de pulmão e do colorretal, além do câncer de pele não melanoma, que é o mais frequente. Considerando os diagnósticos de ambos os sexos, os casos de câncer de mama representam 11,6% do total da doença. Quando o recorte é apenas entre as mulheres, esse número sobe para 24,2%. No Brasil, o câncer de mama é o que mais acomete as mulheres (excluídos os tumores de pele não melanoma). Para 2023, o INCA (Instituto Nacional de Câncer) estimou cerca de 73.610 mil novos casos no país. Os homens também podem ser surpreendidos com um diagnóstico de câncer de mama, mas a incidência é baixíssima: cerca de 1% do total de casos da doença. <h1 dir="ltr">Subtipos de câncer de mama</h1><h3> </h3>O câncer de mama é composto por diferentes subtipos, o que torna a doença extremamente heterogênea, fazendo com que possa evoluir de formas diferentes, sendo o tratamento também bastante diferente. Os tipos mais comuns são: <ul class="editor-list-ul"><li value="1" class="editor-listitem">Carcinoma Ductal In Situ – é o tipo mais comum de câncer, tendo a característica de não invadir o tecido adiposo (gordura) em volta dos ductos mamários; pode progredir para invasivo, embora isso dificilmente ocorra se a doença for adequadamente tratada. Geralmente não acomete gânglios axilares nem tem potencial de dar metástases para outros órgãos;</li><li value="2" class="editor-listitem">Carcinoma Ductal Invasivo – representa entre 65% e 85% dos casos de câncer de mama invasivo. Inicia-se nos ductos mamários, ultrapassando a barreira da membrana do ducto e invadindo o tecido adiposo (gordura) em volta dos ductos mamários. Pode invadir as estruturas adjacentes à mama, como os gânglios axilares, ou mesmo causar metástases para outros órgãos;</li><li value="3" class="editor-listitem">Carcinoma Lobular Invasivo – representa cerca de 10% dos casos de câncer de mama. Nasce nas glândulas produtoras de leite – os lóbulos mamários – e pode se desenvolver localmente, além de ter a capacidade de se apresentar como doença multicêntrica (em mais de um local da mama) ou invadir tecidos adjacentes, como os gânglios axilares, ou mesmo causar metástases para outros órgãos;</li><li value="4" class="editor-listitem">Carcinoma Lobular In Situ – é um tipo histológico incomum e representa apenas de 2% a 6% dos casos. É originário também dos lóbulos mamários e não tem a capacidade de invadir tecidos. No entanto, pode ser um precursor do câncer de mama invasivo.</li></ul> <h3 dir="ltr">Os tipos menos comuns de câncer de mama abrangem:</h3> <ul class="editor-list-ul"><li value="1" class="editor-listitem">Carcinoma inflamatório – pouco frequente, representa de 1% a 3% dos casos. Os ductos linfáticos da pele sobre o tecido mamário são bloqueados e invadidos por células tumorais. Nele, o sistema linfático atua na defesa contra infecções e inflamações, desenvolvendo uma reação em cadeia que ocasiona o aspecto inflamatório característico da mama;</li><li value="2" class="editor-listitem">Doença de Paget – raríssimo, com incidência de 0,5% a 4% dos casos de câncer de mama. Começa no ducto mamário, atingindo a pele do mamilo e a aréola. Pode ser tanto assintomático quanto se manifestar em crostas e inflamações no mamilo;</li><li value="3" class="editor-listitem">Tumor filóide – muito raro, desenvolve-se no tecido conjuntivo da mama (estroma), enquanto os demais se desenvolvem nos ductos ou lóbulos mamários;</li><li value="4" class="editor-listitem">Angiossarcoma – começa nas células que revestem os vasos sanguíneos ou os vasos linfáticos.</li></ul> <h1 dir="ltr">Sintomas e sinais do câncer de mama</h1> O câncer de mama apresenta sintomas que podem ser percebidos no autoexame realizado pela própria mulher ou nas consultas de rotina com o médico ginecologista. Na maioria dos casos, os sintomas são: <ul class="editor-list-ul"><li value="1" class="editor-listitem">Nódulo ou caroço fixo e geralmente indolor, presente em cerca de 90% dos casos em que o câncer é percebido pela própria pessoa;</li><li value="2" class="editor-listitem">Vermelhidão na pele da mama, podendo ou não ser acompanhada de retração e aparência de casca de laranja;</li><li value="3" class="editor-listitem">Alterações no mamilo, como retrações ou inversão;</li><li value="4" class="editor-listitem">Pequenos nódulos nas axilas ou no pescoço;</li><li value="5" class="editor-listitem">Saída de líquido espontânea e anormal dos mamilos, inclusive líquido sanguinolento.</li></ul> O autoexame pode ser feito no banho, no momento da troca de roupa ou em qualquer situação cotidiana, quando a mulher sentir-se mais confortável. Deve-se palpar os dois seios e mamilos em busca de pequenas alterações mamárias. Quanto antes for detectado, maior a chance de cura para o câncer de mama. Sem dúvida, o autoexame pode contribuir para o diagnóstico precoce da doença <h1 dir="ltr">Diagnóstico do câncer de mama </h1>O diagnóstico do câncer de mama baseia-se no tripé composto por exame clínico, exame de imagem e análise histopatológica. Após anamnese, com história clínica realizada por médico especialista, faz-se necessário realizar os exames de imagem adequados para avaliação do parênquima mamário, ecografia mamária e mamografia. A ressonância de mamas pode complementar ou ajudar em situações específicas. Em caso de suspeita de câncer de mama, é preciso realizar biópsia da região para confirmação – ou não – do diagnóstico. Os métodos principais de biópsia mamária são a Core biopsy, ou biópsia por agulha grossa, e a mamotomia, ou biópsia a vácuo, em que uma amostra maior de tecido é retirada. Ambas as biópsias são realizadas com anestesia local e são minimamente invasivas. Para casos de lesão axilar, a punção aspirativa por agulha fina (PAAF) é a alternativa mais recomendada. A escolha da melhor estratégia de biópsia é feita pelo mastologista ou pelo radiologista, especialista em radiologia mamária. Caso nenhuma dessas alternativas de biópsia minimamente invasiva seja viável, a biópsia cirúrgica é uma opção. Se a lesão for impalpável, um exame de imagem como a ultrassonografia, mamografia ou ressonância podem servir como guia para o procedimento. Na biópsia, o tecido mamário suspeito é retirado e em seguida avaliado por um patologista, por meio da microscopia. Assim, é possível diferenciar uma lesão benigna de uma maligna. O exame de imunohistoquímica ajuda a confirmar o diagnóstico e a diferenciar os tipos de câncer de mama. <h1 dir="ltr">Tratamento</h1> O tratamento do câncer de mama depende da fase da doença (estadiamento), do tipo do tumor e das condições clínicas da paciente (como idade, doenças preexistentes, se já passou pela menopausa). Entre os procedimentos, pode haver cirurgia, radioterapia, quimioterapia, endocrinoterapia, terapia biológica (ou terapia alvo) e imunoterapia. As modalidades de tratamento são divididas em local (cirurgia e radioterapia) e sistêmico (quimioterapia, endocrinoterapia, terapia biológica e imunoterapia). Estadiamentos I e II Nas fases iniciais do câncer de mama, o habitual é optar pela cirurgia inicial. Ela pode ser conservadora (retirada do tumor) ou mastectomia (retirada da mama) parcial ou total, seguida ou não de reconstrução mamária – que deve ser considerada para reduzir os impactos negativos físicos e emocionais do tratamento. A radioterapia é sempre indicada após cirurgias conservadoras. Após a mastectomia, a indicação de radioterapia depende de algumas variáveis, como tipo molecular do tumor e presença ou não de comprometimento linfonodal. De acordo com o risco de recorrência ou recidiva, decide-se pela indicação ou não de tratamento com quimioterapia e/ou terapias-alvo. Também são levados em consideração a idade da paciente, o tamanho, subtipo molecular do tumor e o comprometimento dos linfonodos axilares. Para decidir pela endocrinoterapia e/ou terapia biológica, por exemplo, é fundamental avaliar a presença de receptores hormonais e receptor de HER por meio de um exame de imunohistoquímica. A quimioterapia pode ser ofertada antes ou depois da cirurgia, levando-se em consideração o risco de uma futura recidiva. São avaliados os seguintes critérios: tamanho do tumor, expressão de receptores hormonais, presença ou não de superexpressão da proteína HER-2, grau histopatológico, idade da paciente e mais recentemente, quando disponível, algumas assinaturas genômicas, que avaliam o DNA tumoral e ajudam a graduar o risco da paciente. Há pacientes que não necessitarão de quimioterapia durante o tratamento, por apresentarem uma doença de agressividade menor ou pouco responsiva a este tipo de tratamento. Estadiamento III Aqui, os tumores já são maiores que 5 cm e/ou com a presença de linfonodos regionais acometidos nas axilas. O tratamento sistêmico (geralmente com quimioterapia) tende a ser a opção inicial para a redução do tumor. Em seguida, parte-se para o tratamento local, com cirurgia e radioterapia. Estadiamento IV É o estágio da doença em que são detectadas metástases, ou seja, o câncer já se espalhou para outros órgãos (mais frequentemente ossos, pulmões, fígado e cérebro). É essencial encontrar o equilíbrio entre o controle da doença por meio das abordagens disponíveis, o aumento da sobrevida do paciente e os potenciais efeitos colaterais do tratamento. Grandes avanços aconteceram nos últimos anos em relação ao tratamento do câncer de mama metastático. Surgiram medicamentos orais, chamados inibidores de ciclinas, com excelente capacidade de controle e redução do volume de doença. Além disso, no cenário do câncer de mama metastático HER-2 positivo houve uma grande melhora da expectativa de vida das pacientes, com o surgimento de algumas drogas alvo. E, por último, a imunoterapia, tratamento capaz de ativar o sistema imune das pacientes contra o câncer, mostrou excelentes resultados no câncer de mama triplo negativo, ou seja, que não expressa receptores hormonais e nem a superexpressão da proteína HER-2.<h1 dir="ltr"> Prevenção</h1><h3> </h3>Acredita-se que a adoção de hábitos de vida saudáveis pode prevenir cerca de 30% dos casos de câncer de mama. É interessante: <ul class="editor-list-ul"><li value="1" class="editor-listitem">Praticar atividades físicas regularmente;</li><li value="2" class="editor-listitem">Manter uma alimentação saudável; Manter um peso corporal adequado; Evitar o consumo de bebidas alcoólicas; Evitar o uso de hormônios sintéticos (como terapias de reposição hormonal); Amamentar; Não fumar; Realizar a mamografia, o exame preconizado para rastreio de câncer de mama, a partir dos 40 anos (segundo a recomendação da Sociedade Brasileira de Mastologia). O diagnóstico precoce do câncer de mama, associado ao tratamento adequado, aumenta a chance de cura da doença.</li></ul>

Mama

<h1 dir="ltr">H1 Lorem ipsum dolor sit amet, consectetur adipiscing elit. Praesent gravida nunc hendrerit tellus aliquam tempor. Nam aliquet, ipsum sit amet condimentum dapibus, sapien nunc porta eros, non placerat erat odio convallis eros. Cras ultricies leo euismod tortor dignissim egestas. In auctor purus in congue vestibulum.</h1> <h2 dir="ltr">H2 Lorem ipsum dolor sit amet, consectetur adipiscing elit. Mauris dui ante, faucibus quis libero ac, mollis suscipit neque. Integer quis purus a velit faucibus venenatis.</h2> <h3 dir="ltr">H3 Lorem ipsum dolor sit amet, consectetur adipiscing elit. Mauris dui ante, faucibus quis libero ac, mollis suscipit neque. Integer quis purus a velit faucibus venenatis.</h3> <h4 dir="ltr">H4 Lorem ipsum dolor sit amet, consectetur adipiscing elit. Mauris dui ante, faucibus quis libero ac, mollis suscipit neque. </h4><h4 dir="ltr">Integer quis purus a velit faucibus venenatis.</h4> <h5 dir="ltr">H5 Lorem ipsum dolor sit amet, consectetur adipiscing elit. Mauris dui ante, faucibus quis libero ac, mollis suscipit neque. Integer quis purus a velit faucibus venenatis.</h5> <h6 dir="ltr">H6 Lorem ipsum dolor sit amet, consectetur adipiscing elit. Mauris dui ante, faucibus quis libero ac, mollis suscipit neque. Integer quis purus a velit faucibus venenatis.</h6> Normal Lorem ipsum dolor sit amet, consectetur adipiscing elit. Mauris dui ante, faucibus quis libero ac, mollis suscipit neque. Integer quis purus a velit faucibus venenatis.

Descrição teste de texto de alerta.

Titulo

Selo de teste 1 

Shopping Morumbi

Texto de Mais informações podendo conter um link

BGB-22222-3321

BGB-22222-3321

Centro

Investigador principal

E-mail

Telefone

H2 Lorem ipsum dolor sit amet, consectetur adipiscing elit. Mauris dui ante, faucibus quis libero ac, mollis suscipit neque. Integer quis purus a velit faucibus venenatis.

H3 Lorem ipsum dolor sit amet, consectetur adipiscing elit. Mauris dui ante, faucibus quis libero ac, mollis suscipit neque. Integer quis purus a velit faucibus venenatis.

H4 Lorem ipsum dolor sit amet, consectetur adipiscing elit. Mauris dui ante, faucibus quis libero ac, mollis suscipit neque.

Integer quis purus a velit faucibus venenatis.

H5 Lorem ipsum dolor sit amet, consectetur adipiscing elit. Mauris dui ante, faucibus quis libero ac, mollis suscipit neque. Integer quis purus a velit faucibus venenatis.

H6 Lorem ipsum dolor sit amet, consectetur adipiscing elit. Mauris dui ante, faucibus quis libero ac, mollis suscipit neque. Integer quis purus a velit faucibus venenatis.

Compartilhar

Pacientes, inscrevam-se. Médicos, indiquem um paciente. Utilize o formulário abaixo para ambos os casos.